A sua empresa pratica Responsabilidade Social Corporativa?

A Responsabilidade Social Corporativa (RSC) é a forma de conduzir o negócio das organizações, que se caracteriza por ter em conta o impacto que todos os aspectos das suas atividades geram sobre os seus clientes, colaboradores, acionistas, comunidades locais, ambiente e sobre a sociedade em geral.

Ela implica o cumprimento obrigatório da legislação nacional e internacional no âmbito social, laboral, ambiental e de Direitos Humanos, assim como qualquer outra ação voluntária que a empresa queira empreender para melhorar a qualidade de vida dos seus colaboradores, das comunidades em que opera e da sociedade no seu conjunto.

Nos últimos tempos desenvolveram-se padrões e modelos, em matéria de responsabilidade social que estão a adquirir uma grande difusão internacional.

Estudar a responsabilidade social corporativa, no século XXI, obriga a recuar um século e começar por abordar as primeiras preocupações sociais das empresas. A sensibilidade para o tema teve o seu início nos Estados Unidos, a partir de meados do século XX, porém a Europa assumiu especial relevância tanto na implementação deste tipo de políticas, como na reflexão acadêmica sobre o tema.

E o tema nem sempre foi consensual. Se, por um lado, a grande maioria dos autores identifica as vantagens de as empresas (e outras organizações) implementarem as suas políticas de RSC, as empresas geralmente não apreciam alocar seus recursos a outros fins que não a busca pela maximização dos lucros.

Milton Friedman, ganhador do Prémio de Ciências Econômicas em Memória de Alfred Nobel, defendeu, num artigo publicado no suplemento dominical do jornal The New York Times, que o dever das empresas consiste em gerar lucros, e refuta a ideia de responsabilidade social das empresas, defendendo que apenas as pessoas podem praticar a responsabilidade social.

A sociedade tem-se organizado tendo em vista a adoção por parte das empresas de um conjunto cada vez maior de iniciativas que revelem preocupações sociais. Surgiram as normas e certificações, internacionais e nacionais, e sucede-se a criação de entidades supraempresariais que pretendem ser parceiros na implementação de políticas de RSC e veículo na transmissão de boas práticas.

A situação do Reino Unido mostra que há ainda um longo caminho a percorrer neste campo, na Europa. No ano 2000, o governo nomeou um ministro para a responsabilidade social das empresas, e o Parlamento fundou um Grupo Interministerial para melhorar a coordenação entre as ações governamentais inseridas neste contexto

Evolução do Conceito de RSC

Da parte dos acadêmicos, também a discussão foi elevada para um nível diferente, mais abrangente, e que tem situado a reflexão no modo como a gestão das empresas pode desenrolar o seu papel nas preocupações sociais da forma mais eficiente.

Hoje em dia, já não se fala apenas em responsabilidade social corporativa, mas entrou-se já no domínio da filantropia estratégica. Quer isto dizer que, o que antes se entendia por práticas de RSC, muitas delas são hoje simples procedimentos obrigatórios por lei, a que as organizações estão obrigadas. Por isso, a RSC já não se confina apenas àquilo que é exigido por lei, ou a ações dispersas sem uma lógica e um plano por detrás, mas este âmbito é já uma parte integrante das estratégias centrais da maioria das organizações.

A responsabilidade social vai mais além do cumprimento de regras e normas, contribuindo para as organizações que a aplicam nas seguintes vantagens e benefícios:

  • Melhora substancialmente a imagem da empresa.
  • Melhoria na imagem do produto/serviço prestados.
  • Aumento significativo da motivação dos colaboradores.
  • Maior capacidade de recrutamento e retenção de talentos.

E quem pode implantar a RSC?

Como saber se sua empresa pode implantar o conceito de Responsabilidade Social Corporativa?

Qualquer empresa, pública ou privada, independentemente do setor ou dimensão, pode implementar um padrão de Responsabilidade Social Corporativa:

Empresas fabricantes do setor industrial, empresas de serviços, organizações públicas ou semi-públicas: qualquer entidade pode beneficiar da aplicação destes padrões.

Então, gostou de saber um pouco sobre a prática de Responsabilidade Social Corporativa? Tenha em mente que estas premissas devem fazer parte do planejamento estratégico da sua empresa e que podem ser ações pequenas, que possam ser divulgadas no dia a dia e impactar a clientes, fornecedores e outros stakeholders próximos ao seu negócio.

Fonte: Wikipedia.

Qual a diferença da Firma Individual para o MEI?

É comum que o profissional autônomo procure se formalizar. Nesse momento, a escolha do modelo empresarial pode gerar confusão, principalmente sobre a diferença entre MEI e empresa individual. Quer saber a resposta? Então confira este conteúdo!

O microempreendedor individual (MEI) é um regime que permite a formalização de profissionais autônomos, com a criação de uma empresa atuando sem sócios e com algumas restrições previstas na legislação específica.

Contudo, esse modelo é frequentemente confundido com a empresa individual (EI). Entender as diferenças entre os formatos jurídicos, é fundamental na escolha da opção mais adequada para a formalização da sua atividade.

Por isso, preparamos um conteúdo completo sobre o assunto. Acompanhe!

Qual é a diferença entre MEI e empresa individual?

O MEI é um profissional autônomo, com regime tributário pelo Simples Nacional e faturamento anual limitado a R$ 81 mil, sendo permitida a contratação de apenas um funcionário. O microempreendedor não pode ter participação societária, ser dono ou administrador de outras empresas. Além disso, é preciso exercer uma das atividades permitidas pela legislação específica para se enquadrar nessa categoria.

Já a empresa individual conta com um limite de faturamento equivalente a R$ 360 mil ao ano como microempresa (ME) ou 4,8 milhões como Empresa de Pequeno Porte (EPP). Porém, quem tem profissão regulamentada, como advogados, arquitetos e médicos, não podem aderir a esse regime.

O ponto de atenção é em relação à responsabilidade da empresa individual — os bens pessoais e profissionais se misturam, sem que aconteça a divisão entre os patrimônios perante terceiros. Quem deseja limitar sua responsabilidade pessoal por dívidas da empresa, deve avaliar outros formatos jurídicos, como a Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI).

Como aderir a cada um dos modelos?

Depois de compreender a diferença entre MEI e empresa individual, vale a pena aprender como funciona o processo de abertura de cada tipo empresarial.

MEI

A abertura do MEI é fácil e pode ser feita pela internet, via Portal do Empreendedor. Ao acessar o site, escolha a opção “Formalize-se” e siga o passo a passo para se cadastrar preenchendo nome, CPF e dados de contato. Após acessar o sistema, é preciso preencher informações pessoais e da empresa. São elas:

  • CPF e data de nascimento;
  • título de eleitor ou número do recibo da Declaração de Imposto de Renda;
  • endereço residencial;
  • capital social;
  • atividade econômica da empresa;
  • endereço do trabalho;
  • forma de atuação.

Depois de emitir o certificado MEI, é importante verificar as exigências do seu município, como alvará de funcionamento e licenças. Além disso, veja quais são os procedimentos necessários para liberar a emissão de notas fiscais.

Empresa individual

O procedimento para abrir uma empresa individual é mais complexo que o MEI, porém, ainda é simples. Para isso, basta seguir os seguintes passos:

  • inscreva-se no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ);
  • faça o cadastro na Secretaria da Fazenda do município, caso seja prestador de serviços;
  • faça o cadastro na Secretaria da Fazenda do seu estado, caso trabalhe com comércio ou indústria;
  • registre-se na Junta Comercial;
  • obtenha o alvará de funcionamento;
  • verifique quais são as licenças necessárias.

As regras específicas variam de acordo com cada localidade e o tipo de atividade, já que a legislação varia nos estados e municípios. Caso tenha dúvidas, entre em contato com os órgãos responsáveis ou procure auxílio profissional. Após seguir os passos anteriores, é preciso fazer o cadastro na Previdência Social e liberar a emissão de notas fiscais.

Agora que você sabe a diferença entre MEI e empresa individual, avalie a opção mais adequada e siga os nossos passos para formalizar o seu negócio. Se precisar expandir as atividades e decidir atuar no exterior, use os serviços da Remessa Online para fazer as transações internacionais com os melhores custos do mercado.

Gostou do conteúdo? Se você ainda tem dúvidas sobre o assunto, confira as nossas dicas para definir o tipo ideal de empresa para o seu negócio! Consulte nossos serviços através dos nossos canais de atendimento.

O que é ESG e como alinhar nas políticas empresariais?

Lucrar na compra e venda de ativos, ter uma renda mensal, preparar-se para a aposentadoria ou para a aquisição de bens no futuro, proteger ou expandir o patrimônio, entre outros. Estes são os objetivos principais de quem investe no mercado financeiro. Mais recentemente, um outro passou a ser também um objetivo comum: investir em ativos que estejam relacionados às melhores práticas ambientais, sociais e de governança.

Talvez você já tenha ouvido falar na sigla ESG (em inglês: Enviromental, Social and Governance; ou Ambiental, Social e Governança). Já foi o tempo em que uma empresa ou investidor tinha que escolher entre lucratividade ou a construção de um mundo mais sustentável.

Por muitos anos, o mercado financeiro se atentou principalmente a critérios econômicos e financeiro dos investimentos, deixando de lado questões ambientais sociais e de governança. No entanto, com o crescimento do conceito ESG, a análise passou a ser mais completa, holística, já que além dos dados tradicionais, há uma avaliação sobre a forma como esses investimentos são feitos e os impactos para as pessoas e para o mundo. ESG serve tanto para se referir a boas práticas como para analisar ativos financeiros.

Por trás de cada letra ESG tem uma série de desafios

A letra E está relacionada a questões ambientais, como proteção dos recursos naturais, redução da emissão de poluentes, manutenção da biodiversidade, eficiência energética e gestão dos resíduos.

Já a letra S tem relação com as pessoas. Como a empresa lida com os funcionários e a comunidade onde está inserida? Como trata os clientes? Há iniciativas para incentivar a diversidade e reduzir as desigualdades sociais?

Por fim, a letra G, que significa governança talvez seja a mais distante de quem não faz parte de um ambiente corporativo, pois refere-se à gestão da empresa. Mas, na prática, é algo que todo mundo entende, porque tem relação com a ética e transparência. A empresa adota práticas para evitar casos de corrupção, internamente ou na relação com outras companhias ou governo? Há canais para denunciar casos de assédio e discriminação? O conselho de administração da empresa tem independência para atuar?

Como o ESG impacta os pequenos negócios?

O ESG são conceitos e critérios de sustentabilidade exigido nas empresas do mundo inteiro. O conceito não é novo, mas se tornou atual com a pandemia. As empresas devem estar atentas ao impacto dos seus produtos e serviços na sociedade e no globo. Essa urgência pela sustentabilidade foi ampliada em 2015 com a criação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, e mais recentemente com a crise climática. Quando o assunto chegou no segmento financeiro, as empresas realmente se atentaram para a responsabilidade que têm com o planeta.

Empresas que não olham para seus stakeholders – grupo de interesse ao seu redor – não conseguem seguir em frente. Olhar para colaboradores, cadeia de fornecedores, clientes e sociedade de forma equânime é fundamental para a empresa criar boas relações em seu meio e gerar valor compartilhado. O ESG veio para provar que os resultados das empresas precisam estar atrelados a essa consciência do coletivo. Todos os negócios serão impactados pelo ESG, independentemente do seu tamanho. Não há diferença quando o foco é cuidado com sociedade, meio ambiente e transparência.

Como os pequenos negócios alinham o tema de sustentabilidade como valor de construção de marca?

Segundo pesquisa feita pela agência Union + Webster em 2019, 87% da população brasileira prefere comprar de empresas sustentáveis e 70% disseram não se importar de pagar um pouco mais por isso. Esse consumidor é muito atento aos valores de uma marca. O que essa marca faz pelo meio ambiente? Ela está envolvida em trabalho escravo? Ela tem responsabilidade com seus colaboradores? Seus produtos são sustentáveis? Com quais projetos sociais ela está engajada? Qualquer empresa pode deixar isso transparente. Comece mostrando o seu propósito, o que faz, exponha números relevantes, contrate diversidade, comente como trata seu resíduo e suas embalagens. Transparência é o centro da governança.

Em tempos de crise econômica, é possível pensar em ESG?

Olhar para parâmetros de sustentabilidade não custa mais caro; não olhar pode dar prejuízo. Veja a questão dos resíduos sólidos: as empresas são responsáveis por seu lixo, embalagens e seu destino. Não cuidar pode dar multas e problemas de reputação. Um microempresário ou MEI pode separar o lixo e descartar de forma correta. Qualquer ação, sendo pessoa física ou jurídica de qualquer tamanho é relevante. Pense nas questões de diversidade e inclusão. A diversidade é fundamental para gerar ambientes mais criativos. Contrate pessoas de gêneros, raças, cores e idades diferentes. Não custa ser mais transparente com colaboradores e clientes. Mas valoriza a marca. Governança é ter o controle da empresa em mãos de forma clara.

O que é capitalismo consciente?

É um movimento que surgiu nos Estados Unidos no início dos anos 2000, de um estudo do professor Raj Sisodia. O objetivo era verificar como empresas mantinham alta reputação e fidelidade dos clientes sem investimentos exorbitantes em publicidade e marketing. John Mackey, CEO da Whole Foods, rede de supermercados americana, identificou características e atitudes que há anos aplicava em seu negócio. Juntos fundaram o movimento para reunir empresas que se reconhecessem capitalistas conscientes, cuja prática á baseada em 4 pilares.

O primeiro é o propósito mais, é a causa pela qual ela existe. O segundo é a liderança consciente. Os líderes são responsáveis para servir ao propósito da organização, criando valor para seus stakeholders e cultivando uma cultura consciente de confiança e cuidados. O terceiro é a orientação para stakeholders. O negócio deve entender que faz parte de um sistema em que existem diferentes partes interessadas e gerar relações de valor compartilhado com todos. Por fim vem a cultura consciente, que é a incorporação dos valores, princípios e práticas subjacentes ao tecido social de uma empresa. Ela conecta os stakeholders entre si e ao seu propósito.

Então, gostou de saber mais sobre “O que é ESG e como alinhar nas políticas empresariais? Veja que qualquer empresa pode implantar, independente de seu tamanho ou ramo de atividade. Quer saber mais? Temos uma passo a passo de como você pode implantar ações em seu pequeno negócio. Para saber mais, entre em contato através dos nossos canais de atendimento.

Fonte: Site do UOL, XP Investimento, Revista PEGN.