O que são pessoas imunossuprimidas ou imunodeprimidas?

Os pacientes imunossuprimidos são mais suscetíveis a infecções que podem se tornar graves e até fatais, como é o caso da covid-19. A imunossupressão pode ser temporária ou permanente, sendo causada por algumas doenças, por uso de medicamentos ou pela realização de certos procedimentos médicos.

O que é imunossupressão?

O sistema imunológico é composto de células, tecidos e órgãos que ajudam o corpo a evitar infecções. A imunossupressão é o estado em que o sistema imunológico não está funcionando tão bem quanto deveria. Sem um sistema imunológico intacto, as infecções que o corpo poderia ser capaz de controlar sozinho podem se tornar graves e até fatais.

A supressão pode ser o resultado de uma doença que atinge o sistema de defesa do corpo, tal como a Síndrome da Imunodeficiência Humana (Aids), causada pelo vírus de imunodeficiência humana (HIV), ou em consequência dos agentes farmacêuticos usados para lutar contra determinadas circunstâncias, como o câncer.

Em alguns casos, a imunossupressão pode ser deliberadamente induzida. Essa indução pode ser necessária para intervenções terapêuticas, tais como o transplante de tecidos e órgãos, para reduzir o risco de rejeição.

Quais são os sintomas da imunossupressão?

Geralmente, os pacientes imunossuprimidos são suscetíveis à infecção pelos microrganismos diários que não representam ameaça aos indivíduos saudáveis. Esses micróbios podem causar infecções oportunistas — causadas por bactérias, vírus, parasitas e fungos — e atingem frequentemente aqueles com sistemas imunológicos enfraquecidos, pois eles se espalham facilmente através dos líquidos corporais, do ar ou por meio de alimento, água, animais e objetos contaminados.

Os indivíduos imunossuprimidos têm infecções mais frequentes e difíceis de tratar, especialmente nos aparelhos respiratórios e gastrointestinais, assim como em outros órgãos internos e sistemas.

Como a imunossupressão é diagnosticada?

A imunossupressão pode facilmente ser identificada a partir de uma análise de sangue, com a contagem de glóbulos e níveis de imunoglobulina, que são proteínas envolvidas no primeiro combate às infecções. A funcionalidade do sistema imunológico pode ser verificada também por testes complementares que identificam se há a imunidade celular e humoral.

A imunossupressão temporária pode ser causada por uma variedade de infecções comuns, incluindo gripe e mononucleose, que enfraquecem a resposta imunológica. No entanto, quando as células imunológicas ou outras facetas do sistema imunológico são os alvos da infecção, pode ocorrer imunossupressão grave.

Sabe a importância dos cuidados com pesssoas imunossuprimidas ou imunodeprimidas?

Como os pacientes imunossuprimidos devem ser tratados?

O tratamento da imunossupressão deve ser realizado a partir da causa da doença. Além disso, é importante fortalecer o sistema imunológico ao mesmo tempo que se tratam as infecções.

Se as bactérias são as culpadas, antibióticos devem ser administrados. Em alguns casos, o uso prolongado dos remédios é necessário para impedir uma infecção mais adicional quando o sistema imunológico do paciente estiver ainda fragilizado.

Há diversas terapias que podem ser empregadas ao tentar impulsionar a imunidade de um indivíduo imunossuprimido, como as imunoglobulinas administradas de forma intravenosa ou subcutânea.

Imunossuprimidos estão no grupo de risco da covid-19?

Os pacientes imunocomprometidos são mais propensos a ter covid-19 grave e a uma taxa de mortalidade mais alta do que a média da população. Por isso, a Food and Drug Administration (FDA) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizaram uma terceira dose das vacinas para pessoas imunossuprimidas antes que a dose adicional fosse liberada para o resto da população.

Isso ocorre porque seus sistemas imunológicos não respondem de forma forte às vacinas. Um estudo de março mostrou que apenas cerca de 56% das pessoas imunocomprometidas construíram níveis suficientes de proteção contra o novo coronavírus após uma segunda dose de vacina com mRNA (Pfizer ou Moderna).

Os resultados preliminares de um estudo em Israel indicaram que essa terceira dose pode ter dobrado a taxa de receptores de transplantes que desenvolveram anticorpos contra o novo coronavírus.

Quais são os cuidados que devem ser tomados além da vacina?

Pacientes que são imunocomprometidos geralmente podem viver suas vidas como qualquer outra pessoa. No entanto, precisam estar mais atentos a cuidados como reforço da vacinação, uso de máscara e evitar aglomerações, especialmente em locais fechados.

Essas pessoas precisam se preocupar um pouco mais com doenças e infecções virais comuns, incluindo a gripe, contra a qual também devem ser vacinados. Além disso, alguns pacientes que estão tomando certos medicamentos precisam evitar até os micro-organismos presentes do meio ambiente, como mofo em porões ou sujeira que podem possuir bactérias.

Gostou de saber mais sobre o que são pessoas imunossuprimidas ou imunodeprimidas? Acompanhe aqui no blog dicas sobre saúde e qualidade de vida, nossas áreas de atuação na Empresa do Futuro.

Fontes: Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. Site do Tecmundo.

O que é resiliência? Posso desenvolver?

O termo resiliência originalmente é um conceito da física e se refere à propriedade que alguns corpos apresentam de retornar à forma original após terem sido submetidos a uma deformação elástica.

Analogamente a psicologia adota este termo para se referir à capacidade que as pessoas têm de se adaptarem às dificuldades, traumas, ameaças, tragédias ou fontes significativas que podem provocar estresse.

Tais como problemas familiares e de relacionamentos, problemas relacionados à saúde, ou estressores financeiros, ou relacionados ao trabalho. Significa “recuar” de experiências difíceis.

Resiliência é a capacidade de se adaptar em situações difíceis ou de fontes significativas de estresse. Na prática, quer dizer que diante de uma adversidade, a pessoa utiliza sua força interior para se recuperar. … Ou seja, pessoas resilientes não são livres de problemas, elas apenas os superam sem desmoronar.

Portanto, o fato de ser resiliente, na vida pessoal ou no trabalho significa não desmoronar e não recuar diante das dificuldades. É ter equilíbrio e uma certa “frieza” para superar estes momentos. Então quer dizer que eu não posso sentir dor com os problemas que enfrento? Muito pelo contrário! A dor e a perda fazem parte da nossa vida, mas temos que encontrar formas de superá-los com equilíbrio. Aqui cai muito bem um termo que todos já ouvimos, que é: “bancar a diva no salto alto”. Pessoas que passam por momentos difíceis acabam desenvolvendo esta competência do decorrer do tempo.

No processo de resiliência, quanto mais fatores de estresse surgirem em nossas vida, mais capacidade de adaptação rápida vamos desenvolver. É claro que este processo de resiliência é uma característica muito individual. Enquanto alguns indivíduos vão superar problemas graves com determinação, outros irão somatizar em quadros como: ansiedade, depressão, síndrome de burnout e até doenças de longo prazo, como é o diabetes e o câncer por exemplo. Hoje sabemos que o câncer é um doença que exige um cuidado e tratamento contínuo, mesmo depois de superada uma fase difícil.

Dicas para ter mais resiliência

Todos nós temos maneiras diferentes de gerenciar o estresse e, portanto, diferentes estratégias que podem levar a uma sensação de resiliência. Mais que isso, nossas crenças espirituais e contextos culturais também podem entrar em jogo ao desenvolver uma sensação de resiliência.

Assim, a resiliência é uma característica que pode ser amplamente desenvolvida. Por isso, separamos algumas dicas, sugestões e estratégias para deixá-lo mais resiliente:

Mantenha-se flexível

As pessoas resilientes esperam enfrentar desafios em diferentes pontos de suas vidas. Dessa forma, eles são capazes de ajustar seus objetivos e encontrar maneiras de se adaptar.

Aprenda lições

Quando surge uma situação difícil, não se concentre em quem é culpado. Deixe de perguntar “por que eu?”. Assim, deixe de lado o papel de vítima. Então, pergunte-se o que você poderia fazer diferente na próxima vez para obter um resultado melhor.

Tenha atitude positiva

Pense sobre o que você pode fazer para melhorar sua situação e depois faça isso. “As pessoas resilientes trabalham na resolução de um problema ao invés de se deixarem paralisadas pela negatividade”, diz Brooks.

Por exemplo, se seu chefe reduziu suas horas no trabalho, você pode olhar para isso como uma chance de explorar outras opções de trabalho. Assim, no longo prazo isso pode gerar crescimento na carreira.

Mantenha-se conectado

Nutra seus relacionamentos com amigos e familiares. Então, quando você estiver passando por um momento difícil, não se afaste de outras pessoas. Inesperadamente, aceite a ajuda daqueles que se preocupam com você.

As pessoas com maior resiliência têm pelo menos uma ou duas pessoas nas suas vidas, que podem recorrer ao apoio, diz Brooks.

Libere a tensão

Certifique-se de ter alternativas para expressar suas emoções e aliviar a tensão. Então, recomendamos algumas:

  • Escreva em um diário;
  • Desenhe;
  • Medite;
  • Dance ou cante;
  • Faça terapia.

Resiliência Vs. Senso de propósito

Faça coisas que agreguem significado para a sua vida. Isso pode ser passar tempo com sua família, um serviço voluntário ou outra atividade que faça você se sentir mais forte.

Da mesma forma, correr uma maratona após enfrentar uma doença grave ou fazer uma caminhada de gratidão (muitas pessoas preparam-se anualmente para percorrer a peregrinação do Caminho de Santiago de Compostela, por exemplo).

Aprenda hábitos saudáveis

Similarmente, listamos algumas atividades para reduzir os momentos estressantes:

  • Exercite-se regularmente;
  • Mantenha uma dieta balanceada;
  • Leia um livro;
  • Reserve um tempo para descansar;

As pessoas que ficam fisicamente fortes tendem a ser emocionalmente mais resistentes.

Acredite em si mesmo

Fique orgulhoso de suas habilidades e do que você fez. Assim, reconheça suas forças pessoais. Dessa forma, acreditar em si mesmo é extremamente importante, não somente para aumentar a confiança e autoestima como para alcançar o sucesso.

Se você acredita em si mesmo, ninguém será capaz de impedir você de alcançar seus objetivos. Igualmente, aqueles que acreditam em si acumulam uma série de vantagens:

  • Possuem uma vida mais focada;
  • Atingem suas metas;
  • São mais produtivos;
  • Tomam mais riscos;
  • Mantém-se positivos nas adversidades;

Sorria

Mantenha seu senso de humor mesmo diante tempos difíceis. O riso alivia o estresse e ajuda você a controlar as coisas. Quem sorri vive mais tempo e parece mais jovem. Sorrir aumenta a longevidade, contribui para manter o sistema imunológico forte, reduz a pressão arterial e ajuda o corpo a relaxar.

Quem sorri é mais produtivo, mais criativo e mais saudável. Sorrir é grátis!! Não há razões para não fazê-lo.

Seja otimista

Uma perspectiva positiva e esperançosa tornará você muito mais resiliente. Lembre-se de que muitos dos problemas que você enfrentará na vida são temporários e que você superou os constrangimentos no passado.

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Não ter dinheiro é desculpa para não praticar atividade física?

A Organização Mundial de Saúde (OMS) preconiza que a quantidade ideal de exercícios físicos por semana é de 150 minutos. Isso seria, no mínimo, uma atividade de 30 minutos em cinco dias na semana. O professor da Faculdade de Educação Física e Dança da UFG (FEFD/UFG), Paulo Gentil, explica que, em geral, o motivo alegado para não chegar a essa quantidade de exercícios é o mesmo: falta de tempo. “Em especial, durante a graduação os estudantes alegam não ter tempo extra para a atividade física”. E então? Como encontrar motivação para mudar esse hábito?

“Não tenho tempo!”

Seu problema é tempo? 30 minutos por dia é demais na sua rotina diária? O professor da FEFD/UFG, Paulo Gentil, explica que diversos estudos mostram que há exercícios que conseguem o mesmo resultado de 30 minutos de atividades em até quatro minutos. Você já ouviu falar de protocolo Tabata e Gibala?

Na década de 1990, no Japão, uma equipe liderada por Izumi Tabata comparou os efeitos de treinos que duravam uma hora em intensidade moderada com treinos de apenas quatro minutos em alta intensidade. O que Tabata e seus pesquisadores conseguiram comprovar foi que a intensidade do exercício é tão importante ou até mais que o volume do treinamento. O pesquisador criou o método Tabata que propõe a execução de sete a oito séries de 20 segundos de exercícios intensos, que podem ser caminhada, bicicleta, corrida, série de apoios, levantamento de peso, ou qualquer outro. Ao fim de cada série, utiliza-se um descanso de 10 segundos. As oito séries desse método, com duração de 30 segundos cada, mais o descanso somam quatro minutos. Somado ao aquecimento e volta à calma, em 15 minutos é possível fazer uma série de exercícios. Deve-se fazer cada repetição com o máximo possível de esforço para manter a intensidade elevada, explica o professor Paulo Gentil.

Outro protocolo de exercícios intensos em menor tempo é o Gibala, criado pelo pesquisador canadense Martin Gibala. Consiste em um aquecimento de três a cinco minutos, com 4-6 séries de exercícios de 30 segundos em alta intensidade, com quatro minutos de descanso, seguido de cinco minutos de desaquecimento. Depois, o mesmo grupo adaptou o protocolo para 3-4 séries de 20 segundos com dois minutos de intervalo. Assim, dependendo da forma como o protocolo é aplicado, pode durar menos de 20 minutos.

“Três vezes por semana?”

A regularidade nos exercícios também é uma das preocupações da OMS, que indica uma regularidade ideal de três vezes por semana. Mas já existem estudos que mostram que mesmo uma vez por semana é possível obter ganhos do exercício físico. O professor participou de um desses estudos que dividiu 30 homens em dois grupos: um fazendo séries de exercícios para cada músculo, uma vez na semana, e outro duas vezes na semana. O resultado é que o ganho de força e massa muscular foi similar em ambos os grupos.

Segundo o professor Paulo Gentil, há escolhas a fazer para chegar ao condicionamento físico adequado: o responsável pela orientação do treinamento pode aumentar o número de repetições (as séries de exercícios) ou aumentar a carga de esforço do exercício. A partir dessas escolhas que devem ser feitas mediante uma avaliação prévia do paciente e análise de seu perfil, é possível encontrar o exercício que mais se adapta ao estilo de vida e driblar o problema do tempo.

Qual é a importância de manter os exercícios físicos?

A prática diária de exercícios físicos contribui não apenas com a saúde, de um modo geral, mas é um passo a mais para conquistar o corpo desejado. Sendo assim, é possível perder a barriguinha, ganhar massa muscular, enrijecer os músculos ou até mesmo trabalhar a reabilitação de pernas e braços, em complemento à fisioterapia.

Além disso, os treinos aliviam as tensões. Mais do que nunca, impactados por notícias negativas da pandemia, é importante mantermos a mente em equilíbrio. Nesse sentido, os exercícios ajudam a liberar hormônios de bem-estar, como a endorfina.

Portanto, a prática individual de treinos como: caminhar, correr e praticar séries de exercícios (sempre orientados por um profissional), não demandam alto investimento financeiro. Além disso, existem espaços públicos com profissionais que podem te ajudar, como ginásios e outros equipamentos com práticas de esportes como corrida e natação: toda cidade brasileira possui alguma iniciativa neste sentido.

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Fonte: Site da UFG (Universidade Federal de Goiás) por Kharen Stecca, portal do Jornal Estado de Minas.