Quais as obrigações do governo para garantir a qualidade de vida da população?

Ministério da Saúde  e seu papel de manutenção da saúde e qualidade de vida e bem-estar.

O Ministério da Saúde é o órgão do Poder Executivo Federal responsável pela organização e elaboração de planos e políticas públicas voltados para a promoção, prevenção e assistência à saúde dos brasileiros.

É função do ministério dispor de condições para a proteção e recuperação da saúde da população, reduzindo as enfermidades, controlando as doenças endêmicas e parasitárias e melhorando a vigilância à saúde, dando, assim, mais qualidade de vida ao brasileiro.

Realidade

Apesar de todo o esforço do governo em promover saúde, existe ainda uma mudança cultural que precisa acontecer. As pessoas em geral não utilizam o Sistema de Saúde para aspectos preventivos de doenças, chegando ao sistema muitas vezes quando a enfermidade se manifesta.

Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável

Em setembro de 2015, os 193 países membros das Nações Unidas adotaram uma nova política global: a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, que tem como objetivo elevar o desenvolvimento do mundo e melhorar a qualidade de vida de todas as pessoas. O lema é não deixar ninguém para trás.

Para tanto, foram estabelecidos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) com 169 metas – a serem alcançadas por meio de uma ação conjunta que agrega diferentes níveis de governo, organizações, empresas e a sociedade como um todo nos âmbitos internacional e nacional e também local.

Essa agenda está pautada em cinco áreas de importância (ou chamados 5 Ps): Pessoas, Prosperidade, Paz, Parcerias e Planeta.

Conheça os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Cada um dos 17 ODS representa um desafio a ser alcançado para a promoção de um desenvolvimento mais sustentável, justo e inclusivo.

Apesar de ser uma agenda global, tratam de temas que são cruciais para os Municípios, constituindo uma ferramenta que já começou a ser implementada por governos municipais, estaduais e nacionais, organizações diversas, universidades, empresas, bancos, entre outros.

Como foram construídos sobre as bases estabelecidas pelos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), os quais estiveram em vigor entre os anos de 2000 e 2015, há ações sendo implementadas que estão aproveitando o trabalho realizado com os ODM, outras iniciam um trabalho novo.

A proposta dos ODS não é “reinventar a roda”. É utilizá-los para facilitar o desenvolvimento de ações integradas, com uma visão de futuro positiva e comum a diferentes grupos, que gere impactos reais na construção do desenvolvimento sustentável.

Os Municípios têm um papel central para o sucesso dessa agenda, pois, para que os ODS sejam disseminados e alcançados, é preciso que os gestores municipais incluam tais objetivos em suas políticas e projetos, promovam a integração e a sustentabilidade das iniciativas, atuem a partir de acordos e articulação com outros agentes territoriais. A sociedade civil e o setor privado também são atores-chave, devendo estar envolvidos nesse processo.

17 Desafios ODS

  1. Erradicação da Pobreza
  2. Fome Zero
  3. Saúde e Bem-estar
  4. Educação de Qualidade
  5. Igualdade de Gênero
  6. Agua Potável e Saneamento
  7. Energia Acessível e Limpa
  8. Emprego digno e Crescimento Econômico
  9. Indústria, Inovação e Infra-Estrutura
  10. Redução das Desigualdades
  11. Cidades e Comunidades Sustentáveis
  12. Consumo e Produção Responsáveis
  13. Combate às alterações Climáticas
  14. Vida debaixo d´água
  15. Vida sobre a Terra
  16. Paz, Justiça e Instituições fortes
  17. Parceria e meios de implantação.

Gostou de saber mais sobre as obrigações do governo para garantir a qualidade de vida da população? Fique antenado aqui no blog que vamos sempre trazer temas relacionado com qualidade de vida e qualidade de vida no trabalho. Não deixe de seguir nossas mídias. Os atalhos estão no rodapé desta página.

Fonte: Site do Ministério da Saúde. Site da Confederação Nacional de Municípios.

Quais são os sintomas graves da ansiedade e depressão?

O que é ansiedade?

O termo tem várias definições nos dicionários não técnicos: aflição, angústia, perturbação do espírito causada pela incerteza, relação com qualquer contexto de perigo, etc.

Levando-se em conta o aspecto técnico, devemos entender ansiedade como um fenômeno que ora nos beneficia ora nos prejudica, dependendo das circunstâncias ou intensidade, podendo tornar-se patológica, isto é, prejudicial ao nosso funcionamento psíquico (mental) e somático (corporal).

A ansiedade estimula o indivíduo a entrar em ação, porém, em excesso, faz exatamente o contrário, impedindo reações. Os transtornos de ansiedade são doenças relacionadas ao funcionamento do corpo e às experiências de vida.

Pode-se sentir ansioso a maior parte do tempo sem nenhuma razão aparente; pode-se ter ansiedade às vezes, mas tão intensamente que a pessoa se sentirá imobilizada. A sensação de ansiedade pode ser tão desconfortável que, para evitá-la, as pessoas deixam de fazer coisas simples (como usar o elevador) por causa do desconforto que sentem.

Os transtornos da ansiedade têm sintomas muito mais intensos do que aquela ansiedade normal do dia a dia. Eles aparecem como:

  • preocupações, tensões ou medos exagerados (a pessoa não consegue relaxar)
  • sensação contínua de que um desastre ou algo muito ruim vai acontecer
  • preocupações exageradas com saúde, dinheiro, família ou trabalho
  • medo extremo de algum objeto ou situação em particular
  • medo exagerado de ser humilhado publicamente
  • falta de controle sobre os pensamentos, imagens ou atitudes, que se repetem independentemente da vontade
  • pavor depois de uma situação muito difícil.

O que é depressão?

Depressão é uma doença psiquiátrica crônica e recorrente que produz alteração do humor caracterizada por tristeza profunda e forte sentimento de desesperança. É essencial identificar sintomas e procurar ajuda médica.

Depressão (CID 10 – F33) é uma doença psiquiátrica crônica e recorrente que produz uma alteração do humor caracterizada por uma tristeza profunda, sem fim, associada a sentimentos de dor, amargura, desencanto, desesperança, baixa autoestima e culpa, assim como a distúrbios do sono e do apetite.

É importante distinguir a tristeza patológica daquela transitória provocada por acontecimentos difíceis e desagradáveis, mas que são inerentes à vida de todas as pessoas, como a morte de um ente querido, a perda de emprego, os desencontros amorosos, os desentendimentos familiares, as dificuldades econômicas etc.

Diante das adversidades, as pessoas sem a doença sofrem, ficam tristes, mas encontram uma forma de superá-las. Nos quadros de depressão, a tristeza não dá tréguas, mesmo que não haja uma causa aparente. O humor permanece deprimido praticamente o tempo todo, por dias e dias seguidos. Desaparece o interesse pelas atividades que antes davam satisfação e prazer e a pessoa não tem perspectiva de que algo possa ser feito para que seu quadro melhore.

Sintomas da depressão

Os sintomas depressivos incluem:

  • Humor deprimido
  • Humor ansioso ou irritável
  • Perda de interesse e prazer (anedonia)
  • Perturbações do sono
  • Sentimento de culpa excessiva
  • Dificuldade de concentração
  • Perda de energia
  • Ideação suicida
  • Alterações na libido
  • Alterações na apetite

As classificações da depressão

A depressão clássica é geralmente classificada entre as seguintes formas da doença:

Transtorno depressivo maior

Caracterizado pela presença de pelo menos 5 sintomas depressivos e pode ser classificado em leve, moderado ou grave.

Transtorno depressivo menor ou subliminar

Caracterizado pela presença de 2 a 4 sintomas depressivos – sendo humor depressivo ou anedonia um deles – com duração maior que 2 semanas.

Transtorno depressivo persistente ou distímico

Caracterizado por pelo menos 2 anos de 3 ou 4 sintomas distímicos mais presentes no dia-dia do que ausentes. Sintomas distímicos incluem humor depressivo;  alteração de apetite; alterações do sono; baixa autoestima; baixa concentração e desesperança.

Conhecendo a depressão severa

Portanto, quando falamos de depressão severa, geralmente nos referimos ao Transtorno Depressivo Maior do tipo Grave. Apesar de poder se instalar de forma súbita, esse quadro geralmente é precedido por quadros mais leves, mas que não são prontamente reconhecidos e tratados – aí a importância de se buscar ajuda profissional em momentos de tristeza profunda e dificuldade de sentir prazer.

A depressão severa ou grave impacta de forma profunda a qualidade de vida das pessoas de quem acomete, assim como das pessoas com quem ela se relaciona – e ainda é uma das possíveis causas de redução de expectativa de vida. Nesses casos, mesmo atividades “banais”, como manter a higiene pessoal (escovar os dentes, tomar banho, escovar os cabelos etc.) pode ser super difícil de ser colocada em prática. Acordar e levantar da cama pode perder o sentido, pois a pessoa acometida por uma depressão severa não sente mais prazer em qualquer ação cotidiana e todo mínimo esforço gera um cansaço profundo.

A dificuldade maior nesses casos está na tendência dessas pessoas a não buscar ajuda. Geralmente os quadros severos cursam com isolamento social e abandono de tratamento. Por isso, as tendências suicidas são maiores, assim como o consumo excessivo de medicações, álcool ou outras drogas como forma de buscar alívio imediato do sofrimento.

Além disso, nos quadros de depressão severa é possível o aparecimento de sintomas psicóticos, como alucinações visuais e/ou auditivas. Ou seja, a pessoa pode ouvir ou ver coisas que não são reais, o que agrava o risco de suicídio ou de causar dano a si mesmo.

IMPORTANTE: Somente médicos e cirurgiões-dentistas devidamente habilitados podem diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis em Dicas em Saúde possuem apenas caráter educativo.

Fonte: Dr. Dráusio Varella, Biblioteca Virtual do Ministério da Saúde, Secretaria de Saúde do Paraná, Instituto de Psiquiatria Paulista.

PIB per capita mede qualidade de vida da população?

A chamada renda per capita de um país – ou seja, o valor do PIB dividido pelo número de habitantes de um país – fornece uma medida do padrão de vida médio da população vivendo naquele país.

A principal vantagem da renda per capita é que ela está disponível para a maioria dos países do mundo e para vários anos principalmente a partir da década de 1970. Além disso, organismos internacionais têm empreendido esforços no sentido garantir que as medidas de renda per capita sejam comparáveis entre países e no tempo.

De todo modo, a renda per capita não necessariamente reflete bem-estar ou qualidade de vida.

Por exemplo, uma renda per capita elevada pode ser obtida com mais horas de trabalho. E isso implica menos horas de lazer. Um PIB mais elevado também pode estar associado a mais poluição e agressão ao meio ambiente, contribuindo negativamente para a qualidade de vida média dos cidadãos.

Outro ponto importante: a renda per capita é uma média das rendas dos diversos indivíduos de um país. Logo, essa medida não nos diz nada, absolutamente nada sobre como a renda está distribuída. Podemos ter então uma situação em que a maioria da população ganha muito, mas muito pouco. E o rendimento dos poucos ricos é tão, mas tão mais alto que a renda per capita do país também fica elevada quando comparamos a de outros países onde o bem-estar de seus habitantes é menos desigual.

A importância do IDH

Muitas vezes quando queremos falar sobre um bom país para se viver, usamos como referência a economia ou um indicador chamado IDH. Essa é a sigla para Índice de Desenvolvimento Humano, uma medida que permite comparar a qualidade de vida entre os países, levando em consideração não só aspectos econômicos, mas também sociais, visto que não é apenas o parâmetro de riqueza que indica o desenvolvimento de uma nação.

O cálculo do IDH tem como resultado não só um número, mas também uma possibilidade de analisar as possíveis deficiências em alguns setores, como a saúde e a educação. Sendo assim, é uma forma de o governo concentrar medidas para melhoria dessas áreas a fim de atingir melhores índices socioeconômicos.

Mas sabe essa ideia de usar esse indicador como referência para dizer se um país é bom ou não para se viver? É errônea. O IDH, apesar de indicar o desenvolvimento humano de um país, não leva em consideração alguns aspectos fundamentais para se chegar à qualificação de “bom ou ruim”. Questões como sustentabilidade, democracia e equidade não são consideradas pelo IDH.

IDH no Brasil

Atualmente, o Brasil encontra-se na posição 79º do ranking do IDH mundial, com o IDH de 0,759. O país encontra-se na lista de países com alto IDH, sendo o quinto melhor da América do Sul. Apesar disso, a estagnação nessa posição significa sugere que o país esteja enfrentando possíveis problemas, que podem ser econômicos ou dificuldades no desenvolvimento de políticas públicas que assegurem um eficiente acesso à saúde, educação e bem-estar social.

Segundo o Ministério da Educação, dentre os países que fazem parte do Brics (grupo de países com economias emergentes – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), a expectativa de escolaridade brasileira é a mais elevada, cerca de 15,7 anos. A expectativa de vida do brasileiro é de 74,8 anos, segundo o Pnud. O PIB per capita brasileiro é cerca de US$ 9.821. Todas esses índices, juntos, resultam no IDH.

Além dele, temos nacionalmente o que chamamos de Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), que, assim como o IDH, utiliza como critério a expectativa de vida, educação e renda. A partir desse é indicador, é possível avaliar a qualidade de vida nos municípios brasileiros. O resultado mostra que os municípios com melhor qualidade de vida encontram-se, principalmente, nas regiões Sudeste e Sul do Brasil. O líder do ranking é São Caetano do Sul, com IDHM de 0,862. O último do ranking é Melgaço, no estado do Pará, com IDHM de 0,418.

IDH mundial

De acordo com o Pnud, combinar políticas nas esferas sociais, como educação e saúde, é o segredo para se avançar nos índices de desenvolvimento humano. O resultado do ranking mundial, portanto, permite-nos dizer que os países que se encontram no topo da lista apresentam melhores políticas voltadas a essas áreas.

Apesar desses problemas, a renda per capita é uma medida útil para comparar níveis de desenvolvimento dos diversos países. Como foi dito, seus dados estão disponíveis para um conjunto amplo de países e para diversos anos, principalmente nas últimas décadas. Além disso, a renda per capita apresenta forte correlação com outros indicadores de qualidade de vida, como saúde e longevidade. Fonte: Mundo Educação UOL e Site do Por que?