O que é Síndrome de Burnout?

Síndrome de Burnout ou Síndrome do Esgotamento Profissional é um distúrbio emocional com sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico resultante de situações de trabalho desgastante, que demandam muita competitividade ou responsabilidade.

A principal causa da doença é justamente o excesso de trabalho. Esta síndrome é comum em profissionais que atuam diariamente sob pressão e com responsabilidades constantes, como médicos, enfermeiros, professores, policiais, jornalistas, dentre outros.

Traduzindo do inglês, “burn” quer dizer queima e “out” exterior.

A Síndrome de Burnout também pode acontecer quando o profissional planeja ou é pautado para objetivos de trabalho muito difíceis, situações em que a pessoa possa achar, por algum motivo, não ter capacidades suficientes para os cumprir.

Essa síndrome pode resultar em estado de depressão profunda e por isso é essencial procurar apoio profissional no surgimento dos primeiros sintomas.

A Síndrome de Burnout envolve nervosismo, sofrimentos psicológicos e problemas físicos, como dor de barriga, cansaço excessivo e tonturas. O estresse e a falta de vontade de sair da cama ou de casa, quando constantes, podem indicar o início da doença. 

Os principais sinais e sintomas que podem indicar a Síndrome de Burnout são:

    Cansaço excessivo, físico e mental.

    Dor de cabeça frequente.

    Alterações no apetite.

    Insônia.

    Dificuldades de concentração.

    Sentimentos de fracasso e insegurança.

    Negatividade constante.

    Sentimentos de derrota e desesperança.

    Sentimentos de incompetência.

    Alterações repentinas de humor.

    Isolamento.

    Fadiga.

    Pressão alta.

    Dores musculares.

    Problemas gastrointestinais.

    Alteração nos batimentos cardíacos.

Normalmente esses sintomas surgem de forma leve, mas tendem a piorar com o passar dos dias. Por essa razão, muitas pessoas acham que pode ser algo passageiro. Para evitar problemas mais sérios e complicações da doença, é fundamental buscar apoio profissional assim que notar qualquer sinal. Pode ser algo passageiro, como pode ser o início da Síndrome de Burnout.

Como é o diagnóstico da Síndrome de Burnout?

O diagnóstico da Síndrome de Burnout é feita por profissional especialista após análise clínica do paciente.

O psiquiatra e o psicológo são os profissionais de saúde indicados para identificar o problema e orientar a melhor forma do tratamento, conforme cada caso.

Muitas pessoas não buscam ajuda médica por não saberem ou não conseguirem identificar todos os sintomas e, por muitas vezes, acabam negligenciando a situação sem saber que algo mais sério pode estar acontecendo. Amigos próximos e familiares podem ser bons pilares no início, ajudando a pessoa a reconhecer sinais de que precisa de ajuda.

No âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) está apta a oferecer, de forma integral e gratuita, todo tratamento, desde o diagnóstico até o tratamento medicamentoso.

Os Centros de Atenção Psicossocial, um dos serviços que compõe a RAPS, são os locais mais indicados.

Qual é o tratamento para Síndrome de Burnout?

O tratamento da Síndrome de Burnout é feito basicamente com psicoterapia, mas também pode envolver medicamentos (antidepressivos e/ou ansiolíticos).

O tratamento normalmente surte efeito entre um e três meses, mas pode perdurar por mais tempo, conforme cada caso.

Mudanças nas condições de trabalho e, principalmente, mudanças nos hábitos e estilos de vida.

A atividade física regular e os exercícios de relaxamento devem ser rotineiros, para aliviar o estresse e controlar os sintomas da doença.

Após diagnóstico médico, é fortemente recomendado que a pessoa tire férias e desenvolva atividades de lazer com pessoas próximas – amigos, familiares, cônjuges etc.

SINAIS DE PIORA:  Os sinais de piora do Síndrome de Burnout surgem quando a pessoa não segue o tratamento adequado.

Com isso, os sintomas se agravam e incluem perda total da motivação e distúrbios gastrointestinais.

Nos casos mais graves, a pessoa pode desenvolver uma depressão, que muitas vezes pode ser indicativo de internação para avaliação detalhada e possíveis intervenções médicas.

As principais formas de prevenir a Síndrome de Burnout são:

Defina pequenos objetivos na vida profissional e pessoal.

Participe de atividades de lazer com amigos e familiares.

Faça atividades que “fujam” à rotina diária, como passear, comer em restaurante ou ir ao cinema.

Evite o contato com pessoas “negativas”, especialmente aquelas que reclamam do trabalho ou dos outros.

Converse com alguém de confiança sobre o que se está sentindo.

Faça atividades físicas regulares. Pode ser academia, caminhada, corrida, bicicleta, remo, natação etc.

Evite consumo de bebidas alcoólicas, tabaco ou outras drogas, porque só vai piorar a confusão mental.

Não se automedique nem tome remédios sem prescrição médica.

Outra conduta muito recomendada para prevenir a Síndrome de Burnout é descansar adequadamente, com boa noite de sono (pelo menos 8h diárias). É fundamental manter o equilíbrio entre o trabalho, lazer, família, vida social e atividades físicas.

Fonte: Site do Ministério da Saúde

Etapas essenciais de gestão financeira para PME

Gestão financeira empresarial é todo controle, administração, acompanhamento e planejamento das finanças de um negócio. Possui como principal objetivo a maximização dos resultados, ou seja, dos lucros. Para isso, utiliza de processos, métodos, ferramentas e padronização para alcançar melhores resultados financeiros.

Mas perceba que não existe uma definição exata, muito menos quais processos ou ferramentas deverão ser utilizados. Isso porque cada empresa é única e processos existem aos montes. Dessa forma, é comum que a gestão financeira, mesmo entre empresas do mesmo tamanho e segmento, seja diferente.

E tudo graças a maleabilidade do mundo empresarial. Até mesmo entre áreas como marketing e vendas, os processos e ferramentas (como toda a dinâmica de funcionamento) mudam entre empresas. E justamente por conta dessa gama de possibilidades que a gestão financeira empresarial torna-se relevante.

Agora que já conseguimos entender a importância de implementar processos gerenciais organizados para o controle das finanças de sua empresa, vamos ao nosso guia com 10 passos que não podem faltar nesta gestão!

Planejamento estratégico

Quais são os objetivos de sua empresa a curto, médio e longo prazo?

Qual o montante de capital que precisará ser investido para estas ações?

Como investir no crescimento do negócio sem deixar a empresa sair do azul?

Estas são apenas algumas das perguntas que devem ser respondidas dentro de um planejamento estratégico que deve ser revisado com frequência.

Ele fornecerá a base metodológica para o crescimento de sua empresa e para sua organização financeira!

Na hora de realizar um planejamento estratégico com foco nas finanças, leve também em conta:

Um mapeamento dos processos financeiros de sua empresa;

O estabelecimento de métricas e KPIs para avaliar os resultados e a condução das finanças de sua empresa;

Definição dos objetivos, prazos e orçamentos de cada estratégia e de cada projeto em que sua empresa estiver envolvida.

Levantar estudos de inteligência de mercado e dados da concorrência.

Organização do fluxo de caixa

O fluxo de caixa é um dos principais instrumentos da gestão financeira de uma empresa.

Ele consiste, basicamente, no controle das entradas e saídas do caixa de um negócio durante um determinado período.

O principal objetivo de um fluxo de caixa é avaliar ou projetar o montante de capital de uma empresa, visando fornecer um quadro realista de suas finanças.

No fluxo de caixa tradicional temos um retrato da saúde financeira de um negócio.

Na projeção de fluxo de caixa, levamos em conta a média das entradas e saídas para visualizar o futuro de uma empresa.

Assim, podemos perceber seu potencial de crescimento e os eventuais riscos para suas finanças!

Neste sentido, o fluxo de caixa deve ser encarado como uma ferramenta de uso contínuo e grande aliada de uma gestão financeira eficiente.

Separação entre as despesas pessoais e as despesas do negócio

Por mais simples que pareça, a separação entre as contas pessoais e as contas da empresa é uma ação indispensável para ter uma gestão financeira eficiente.

É muito comum, principalmente nos pequenos negócios, que o empreendedor utilize suas entradas para quitar débitos pessoais.

É comum, porém extremamente NÃO recomendado!

Essa prática pode acabar desorganizando as finanças de uma empresa, comprometendo a estabilidade e a saúde do empreendimento.

Para não estimular este hábito, o ideal é que, desde o início da trajetória de um negócio, seja estipulado um valor de pró-labore para os sócios administrarem sua vida pessoal.

Já as contas da empresa deverão ser registradas na contabilidade do negócio como saídas e, por isso, precisam sempre ser tratadas de modo independente.

Controle das vendas

Quando falamos de gestão financeira, um dos aspectos decisivos para o sucesso neste terreno gerencial é o controle das vendas.

Esta prática nada mais é do que a administração das saídas de produtos ou serviços de seu estabelecimento.

Consequentemente, é a porta de entrada de recursos financeiros em qualquer empresa!

Para ter um controle de vendas realmente eficaz, precisamos implementar, dentre outras ações:

Registro das vendas realizadas por diferentes meios (dinheiro, cartões de crédito e de débito, cheques e parcelamentos);

Automatizar os processos de controle e conferência das vendas via cartão de crédito;

    Validar se todos os pagamentos estão corretos;

    Utilizar softwares de gestão financeira;

    Treinar equipes para utilização da inovação a favor do negócio.

Avaliação e controle dos custos de estoque

O controle de estoque é outro desafio importante da gestão financeira.

Quando não é realizado da maneira correta, o empreendedor pode perder produtos devido a um excesso de estoque que ficará “encalhado” no negócio.

Outro problema é deixar de suprir as necessidades de seus clientes por causa de um estoque pouco abastecido!

Para não passar por estes transtornos, o passo fundamental é avaliar sempre as movimentações do estoque.

Assim, é possível gerir a oferta de produtos de acordo com a demanda pelos itens!

Vale salientar que uma boa gestão de estoque pode auxiliar o empreendedor em decisões estratégicas, como, por exemplo:

Que produtos podem entrar em promoção para estimular as vendas?

Quais são os produtos “carros-chefes” do negócio e de que modo eles podem ser destacados?

Reposicionamento do estoque conforme a demanda;

Possível inclusão ou exclusão de produtos no estoque, conforme o volume de saídas de cada um.

Precificação correta

Você atribui um preço a seus produtos ou serviços com base na intuição?

Se a resposta for sim…

PARE AGORA MESMO!

Precificar sem uma base sólida de dados é uma falha grave de gestão financeira!

Essa falha pode comprometer o futuro de seu negócio.

Na hora de estipular o preço de seus produtos, é indispensável que o gestor de uma empresa leve em conta os custos (tanto fixos, quanto variáveis) envolvidos na oferta destes itens em seu negócio.

É preciso levar em conta também os preços praticados pela concorrência!

Busque ser competitivo, sem estabelecer uma margem muito pequena de lucro, que podem atrapalhar o crescimento do negócio como um todo.

Planejamento e gestão tributária

Conhecer, ao menos o básico, dos impostos e tributos que envolvem o dia a dia de sua empresa é outra etapa importante da gestão financeira.

A partir deste acompanhamento, é possível fazer um planejamento tributário que reduza os impactos da alta carga fiscal brasileira, sem deixar de garantir a transparência e a segurança do seu negócio!

Contudo, o empreendedor deve contar com o suporte de contadores, profissionais especializados e, se possível, de sistemas de gestão contábil para este controle dos impostos.

Entretanto, é importante ter em mente que informação fiscal é poder!

Ao buscar inserir questões tributárias em seus processos de gestão financeira, uma empresa só terá a ganhar.

Estes ganhos envolvem desde o cumprimento rigoroso das obrigações tributárias, até uma redução de custos com eventuais multas, atrasos e enquadramento fiscal inadequado.

Conciliação dos recebíveis

Cada vez mais, os pagamentos via cartões de crédito e débito são uma realidade nas empresas.

Por isso, uma gestão financeira só é completa quando incorpora também a conciliação de recebíveis.

Essa conciliação envolve o acompanhamento das taxas, prazos e parcelas de cartão e de todos os processos relacionados com o adquirente.

Por meio da conciliação de recebíveis, o empreendedor pode ter um controle maior das operações via cartão.

Assim, ele pode identificar, validar e comprovar se as transações foram realmente pagas pela operadora de cartão.

Embora também possa ser realizado manualmente, é recomendado que a conciliação de recebíveis seja feita de modo automatizado.

O resultado é mais segurança, agilidade e eficiência em sua conciliação!

Planejamento do futuro com base em dados

Somente por meio de indicadores e dados claros sobre o capital de um negócio, é possível realizar um gerenciamento das finanças sem risco.

É importante investir um tempo para realizar um mapeamento detalhado de cada aspecto que envolve o âmbito financeiro de seu negócio: patrimônio, valores de investimento, entradas, saídas, contas a pagar e a receber etc.

Através de mapeamentos como esse, o empreendedor poderá planejar o futuro da empresa de modo estratégico e corrigir falhas antes que elas comprometam o sucesso do negócio.

Uso da tecnologia a favor da gestão financeira

Para todas as etapas aqui descritas, o empreendedor pode e deve fazer uso de soluções inovadoras a favor da gestão financeira de seu negócio.

Além de otimizar processos, a tecnologia permite a redução de erros e custos no dia a dia de uma empresa!

Ela contribui para a organização e permite que os colaboradores de uma empresa dediquem mais tempo para o core business do negócio.

Este é um passo a passo indicativo de organização financeira e pode ser seguido por qualquer empresa em qualquer tamanho de negócio. O importante é o gestor entender que é vital para a empresa a produção de um fluxo de caixa que reflita efetivamente as operações empresariais, sendo poderosa ferramenta de gestão de médio e longo prazo.

O que é diversidade no ambiente trabalho?

Nossa sociedade é altamente diversificada. São várias etnias, pessoas com deficiência, grupos LGBTQ, homens e mulheres. Assim, não é possível fechar os olhos para essas variedades. É preciso aceitar os profissionais como eles são e favorecer o aprendizado com as diferenças.

A diversidade no ambiente de trabalho significa o desenvolvimento, por parte da organização, de uma postura madura diante da pluralidade da nossa sociedade. Isso significa acolher os colaboradores nas suas diferenças e apoiar a inclusão e a tolerância com as multiplicidades culturais.

Qual a importância da diversidade nas organizações?

Alcance de melhores resultados

A diversidade nas organizações contribui para que a equipe alcance resultados mais positivos. Isso acontece porque o ambiente de trabalho é cooperativo, estimulante e acolhedor. Assim, os colaboradores se sentem mais motivados e engajados para realizarem suas atividades.

Redução dos conflitos

Em organizações em que há uma cultura de respeito à diversidade, os conflitos são bem menos recorrentes. Como há uma política de boa convivência entre as diferenças, os colegas de trabalho podem ter mais facilidade para lidar com divergências entre eles. A política de respeito e tolerância estimula a capacidade de escuta e de buscar acordos dos profissionais.

Dessa forma, diferenças de opinião não desencadeiam em desentendimentos, rompimentos ou atritos. Elas são estímulos para a formação de uma construção cooperativa e para a busca de um consenso.

Diminuição da rotatividade

Quando há muita exclusão na equipe devido às dificuldades de convivência com diferenças, é comum acontecerem desligamentos da empresa. Às vezes, por não suportarem a dinâmica de segregação entre os colegas, alguns membros do time preferem sair do emprego. Esse processo é muito problemático. Equipes intolerantes tendem a ter um alto índice de rotatividade porque os profissionais não dão conta da exclusão.

Com um grupo diversificado e que acolhe as diferenças, os colaboradores se sentem mais seguros e acolhidos. Isso contribui para a cooperatividade e o senso de pertencimento. Assim, o turnover é bem menor na companhia.

Aumento da criatividade no ambiente

Em um ambiente que valoriza a diferença e que coloca a diversidade como um elemento que acrescenta para o negócio, os colaboradores sentem que têm mais liberdade para ter autenticidade e genuinidade no trabalho.

Esse fator contribui para que haja mais originalidade na produção. Além disso, o ambiente diversificado propicia condições para que novas ideias circulem entre os membros do time. Os profissionais ficam mais engajados e criativos, prontos para liberarem os seus potenciais.

Melhoria da imagem da empresa

Uma corporação que valoriza a diversidade está cumprindo com seu papel social. Isso contribui para que a organização seja bem-vista. Afinal, é uma postura de responsabilidade para com a sociedade. Além disso, o aprendizado sobre a multiplicidade que os colaboradores têm na companhia é difundido no meio social pelos próprios profissionais. Quando vão para outros espaços, eles reproduzem os comportamentos de tolerância aprendidos no trabalho. Com isso, se tornam exemplos para as outras pessoas.

A diversidade no ambiente de trabalho é fundamental para a aprendizagem sobre o respeito e a tolerância. Mas ela também favorece os processos, melhorando a interação da equipe, aumentando a qualidade de vida e estimulando a aceitação entre os colegas. Times que apostam nessa aprendizagem têm uma série de benefícios, como melhores resultados e maior cooperatividade.

Para estimular uma postura madura com relação à multiplicidade na empresa, você pode apostar em medidas como desenvolver programas de inclusão, realizar mostras culturais e fazer programas voluntários.

Essas medidas podem ser adotadas por organização de qualquer tamanho, seja a pequena, média ou grande empresa. É fundamental que essas premissas estejam contempladas no plano estratégico do negócio e também na manual e política de recursos humanos.