Como posso ajudar uma pessoa com ansiedade?

Muitas vezes os familiares e amigos ficam perdidos quando presenciam uma crise de ansiedade, pois não sabem direito o que está ocorrendo e não conseguem auxiliar a pessoa neste momento de grande sofrimento. Como a ansiedade aciona de uma forma bastante intensa nosso corpo, é normal que esses sintomas acarretem grande aflição. Para quem tem crises de ansiedade, um simples pensamento pode desencadear uma cadeia de acontecimentos.

Evolutivamente falando, o ser humano possui um sistema que chamamos de “luta ou fuga”, esse sistema fez com que nossa espécie sobrevivesse, pois quando algum perigo ocorria, lutávamos ou fugíamos, esse sistema de luta ou de fuga é acionado em crises de ansiedade, porém a pessoa não está vivenciando uma situação que ela precise lutar ou fugir, quando, por exemplo, temos um risco real de vida, como em um assalto.

Esses sintomas podem ser: taquicardia, tremor, sudorese, falta de ar, adormecimento de partes do corpo, enjoo, etc. Quando essas reações chegam com uma intensidade grande e juntas, a pessoa sente como se estivesse perdendo controle de seu corpo, achando às vezes que pode desmaiar ou até morrer.

Você sabia que através de passos fáceis você pode auxiliar um familiar ou amigo que está passando por isso? Saiba como pode ajudar uma pessoa com crise de ansiedade:

Acolha com empatia

Primeiramente, é importante acolher esses sentimentos, pois realmente em uma crise de ansiedade o sofrimento com os sintomas fisiológicos é muito grande. Evite frases como: “Isso é frescura”, “Você está fazendo isso para chamar a atenção.”, “Você está exagerando” e as substitua por “Estou aqui com você”, “Você não vai morrer”, “Você pode contar comigo”, “Você vai superar essa crise”.

Leve a pessoa a um local tranquilo

Uma das coisas que podem ser feitas e ajudam muito, é levar a pessoa para um lugar mais tranquilo, arejado, se possível, pode ser um local como um parque, muitas pesquisas evidenciam que o contato com a natureza auxilia na melhora do humor e redução da ansiedade. Caso isso não for possível, você pode auxiliar a pessoa a imaginar um local que ela se sinta em paz, como uma praia, falando para imaginar o vento batendo no rosto, o barulho das ondas do mar, detalhando a cena o máximo possível. Essa estratégia é ótima para acalmar o ritmo da respiração e a reduzir a ansiedade.

Proponha exercícios respiratórios

Quando estamos ansiosos, nosso fluxo respiratório se altera, fazendo-nos ficar ofegantes, com palpitações e termos a sensação de falta de ar. Nesta hora, você pode – com a ajuda de um relógio – cronometrar o intervalo das respirações. É importante neste momento inalar e exalar o ar mais lenta e profundamente, você pode explicar para a pessoa que ela pode puxar o ar contando até 5, segurando 3 segundos e soltando todo o ar dos pulmões bem devagar, se quiser pode acompanhá-la nas respirações.

Tire o foco dos sintomas

Outra dica é observar e ajudar a pessoa a tirar o foco daqueles sintomas desconfortáveis, você pode convidá-la para olhar e perceber ao seu redor alguns objetos, se vocês estiverem na rua você pode pedir para ela contar a quantidade de carros estacionados, ou pode pedir para nomear as cores que está vendo.

O objetivo desta técnica é distrair a pessoa que está com seu sistema de “luta ou fuga” acionado, pois um dos principais motivos de uma crise de ansiedade se intensificar é a pessoa focar nessas reações corporais, e assim, você vai ajudar ela a se distrair, diminuindo esse pico intenso de ansiedade.

Bebidas Calmantes

“Oferte uma xícara de chá, um suco ou até mesmo coloque uma música, que possa acalmar e alegrar a pessoa. É muito bom ser presenteado e lembrado com carinho. Em um momento de crise o que mais vale é o querer bem, sentir-se querido é aliviador.”

Pratique a Empatia

“Use sua empatia para ajudar um ansioso. Se coloque no lugar dele e entenda que nesse momento ele pode ser comparado como um passageiro de trem vendo sua vida pela janela do vagão e o trem na sua máxima velocidade.”

Evite Perguntas

 “Não exija respostas do ansioso. Entenda que ele não sabe o porquê está vivenciando essa crise de ansiedade.”

Então, agora você sabe como cuidar e ajudar uma pessoa em crise de ansiedade. Na Empresa do Futuro estamos elaborando um Programa de Qualidade de Vida que pode te ajudar a perceber estes sintomas e também auxiliar na busca de ajuda médica e profissional. Fique antenado em nossos artigos sobre qualidade de vida e não espere para buscar ajuda profissional. Converse com aquele amigo próximo ou familiar que possa te acompanhar e te ajudar.

IMPORTANTE: Somente médicos e cirurgiões-dentistas devidamente habilitados podem diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis neste artigo possuem apenas caráter educativo.

Fonte: Site do Catraca Livre, Site da Vogue, Biblioteca Virtual do Ministério da Saúde.

O que são pessoas imunossuprimidas ou imunodeprimidas?

Os pacientes imunossuprimidos são mais suscetíveis a infecções que podem se tornar graves e até fatais, como é o caso da covid-19. A imunossupressão pode ser temporária ou permanente, sendo causada por algumas doenças, por uso de medicamentos ou pela realização de certos procedimentos médicos.

O que é imunossupressão?

O sistema imunológico é composto de células, tecidos e órgãos que ajudam o corpo a evitar infecções. A imunossupressão é o estado em que o sistema imunológico não está funcionando tão bem quanto deveria. Sem um sistema imunológico intacto, as infecções que o corpo poderia ser capaz de controlar sozinho podem se tornar graves e até fatais.

A supressão pode ser o resultado de uma doença que atinge o sistema de defesa do corpo, tal como a Síndrome da Imunodeficiência Humana (Aids), causada pelo vírus de imunodeficiência humana (HIV), ou em consequência dos agentes farmacêuticos usados para lutar contra determinadas circunstâncias, como o câncer.

Em alguns casos, a imunossupressão pode ser deliberadamente induzida. Essa indução pode ser necessária para intervenções terapêuticas, tais como o transplante de tecidos e órgãos, para reduzir o risco de rejeição.

Quais são os sintomas da imunossupressão?

Geralmente, os pacientes imunossuprimidos são suscetíveis à infecção pelos microrganismos diários que não representam ameaça aos indivíduos saudáveis. Esses micróbios podem causar infecções oportunistas — causadas por bactérias, vírus, parasitas e fungos — e atingem frequentemente aqueles com sistemas imunológicos enfraquecidos, pois eles se espalham facilmente através dos líquidos corporais, do ar ou por meio de alimento, água, animais e objetos contaminados.

Os indivíduos imunossuprimidos têm infecções mais frequentes e difíceis de tratar, especialmente nos aparelhos respiratórios e gastrointestinais, assim como em outros órgãos internos e sistemas.

Como a imunossupressão é diagnosticada?

A imunossupressão pode facilmente ser identificada a partir de uma análise de sangue, com a contagem de glóbulos e níveis de imunoglobulina, que são proteínas envolvidas no primeiro combate às infecções. A funcionalidade do sistema imunológico pode ser verificada também por testes complementares que identificam se há a imunidade celular e humoral.

A imunossupressão temporária pode ser causada por uma variedade de infecções comuns, incluindo gripe e mononucleose, que enfraquecem a resposta imunológica. No entanto, quando as células imunológicas ou outras facetas do sistema imunológico são os alvos da infecção, pode ocorrer imunossupressão grave.

Sabe a importância dos cuidados com pesssoas imunossuprimidas ou imunodeprimidas?

Como os pacientes imunossuprimidos devem ser tratados?

O tratamento da imunossupressão deve ser realizado a partir da causa da doença. Além disso, é importante fortalecer o sistema imunológico ao mesmo tempo que se tratam as infecções.

Se as bactérias são as culpadas, antibióticos devem ser administrados. Em alguns casos, o uso prolongado dos remédios é necessário para impedir uma infecção mais adicional quando o sistema imunológico do paciente estiver ainda fragilizado.

Há diversas terapias que podem ser empregadas ao tentar impulsionar a imunidade de um indivíduo imunossuprimido, como as imunoglobulinas administradas de forma intravenosa ou subcutânea.

Imunossuprimidos estão no grupo de risco da covid-19?

Os pacientes imunocomprometidos são mais propensos a ter covid-19 grave e a uma taxa de mortalidade mais alta do que a média da população. Por isso, a Food and Drug Administration (FDA) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizaram uma terceira dose das vacinas para pessoas imunossuprimidas antes que a dose adicional fosse liberada para o resto da população.

Isso ocorre porque seus sistemas imunológicos não respondem de forma forte às vacinas. Um estudo de março mostrou que apenas cerca de 56% das pessoas imunocomprometidas construíram níveis suficientes de proteção contra o novo coronavírus após uma segunda dose de vacina com mRNA (Pfizer ou Moderna).

Os resultados preliminares de um estudo em Israel indicaram que essa terceira dose pode ter dobrado a taxa de receptores de transplantes que desenvolveram anticorpos contra o novo coronavírus.

Quais são os cuidados que devem ser tomados além da vacina?

Pacientes que são imunocomprometidos geralmente podem viver suas vidas como qualquer outra pessoa. No entanto, precisam estar mais atentos a cuidados como reforço da vacinação, uso de máscara e evitar aglomerações, especialmente em locais fechados.

Essas pessoas precisam se preocupar um pouco mais com doenças e infecções virais comuns, incluindo a gripe, contra a qual também devem ser vacinados. Além disso, alguns pacientes que estão tomando certos medicamentos precisam evitar até os micro-organismos presentes do meio ambiente, como mofo em porões ou sujeira que podem possuir bactérias.

Gostou de saber mais sobre o que são pessoas imunossuprimidas ou imunodeprimidas? Acompanhe aqui no blog dicas sobre saúde e qualidade de vida, nossas áreas de atuação na Empresa do Futuro.

Fontes: Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. Site do Tecmundo.

Mídias sociais causam depressão e ansiedade.

Será que mídias sociais causam depressão e ansiedade? Veja bem, este artigo não é para lhe convencer a abandonar as suas redes sociais, mas sim para alertar que você pode estar sendo controlado por elas, gerando insatisfação, frustração e períodos de ansiedade e depressão. Em primeiro lugar você precisa entender que seus “amigos virtuais” não são seus amigos reais, e que eles não tem o poder de lhe jogar “para cima ou para baixo”, desde que você não deixe. Se você faz publicações no seu perfil e espera comentários incentivadores sobre o seu corpo, aqui que você tem: sinto muito em lhe dizer, mas você precisa de ajuda profissional urgente. Fico abismado em observar as “personalidades” nas redes sociais e muitas vezes o seu comportamento me surpreende, com casos de pessoas que se afastam de suas redes porque se sentiram intimidadas por qualquer motivo…não embarque nessa!

Para não ser controlado pelas mídias sociais, você precisa entender antes de mais nada que precisa se desconectar por algum tempo diário para o bom andamento da sua saúde mental. Significa que você precisa sair das suas redes e da internet definitivamente? Não necessariamente! Significa que você precisa buscar informação sobre isso e tem muita informação produtiva e boa na internet, acessível à ponta dos seus dedos, mas a opção de onde clicar é totalmente voltada para as suas escolhas de boa saúde mental.

Então afinal, mídias sociais causam depressão e ansiedade? Para isso, vou falar sobre um livro que você precisa ler para entender mais a respeito. Jaron Lanier, um autor norte americano escreveu: “Dez argumentos para você deletar agora suas redes sociais” (2018), onde explica detalhadamente de que forma podemos ser controlados pelas redes. Eu não vou aqui expor estes argumentos: sugiro que você o faça o mais rápido possível. Mas na introdução do livro ele escreve sobre gatos, alguns trechos vou deixar aqui para você pensar a respeito: “Vamos começar com gatos. Os gatos estão por toda parte na internet. Estão nos memes mais difundidos e nos vídeos mais fofinho. Por que mais os gatos do que os cachorros? Os cachorros não foram até os humanos antigos implorando para viver conosco; nós os domesticamos. Eles foram criados para serem obedientes. Aceitam ser treinados, são previsíveis e trabalham para nós. Isso não é nenhum demérito para os cachorros. É ótimo que sejam leais e confiáveis. Os gatos são diferente. Eles aparecem e, em parte, domesticaram a si próprios. Não são previsíveis. Os vídeos populares de cachorros costumam mostrar treinamentos, ao passo que a maioria dos vídeos absurdamente populares de gatos são aqueles que expõem comportamentos estranho e surpreendentes. Embora inteligentes, os gatos não são um boa escolha para quem quer um animal que aceite o treinamento de maneira confiável. Basta assistir a um vídeo de circo de gatos na internet: o mais comovente é que fica claro que os animais estão decidindo se colocam em prática o truque que aprenderam, não fazem nada ou saem andando em direção a plateia. Os gatos fizeram o que parecia impossível: se integraram ao mundo moderno, de alta tecnologia, sem se entregarem. Eles estão ainda no controle. Você não precisa se preocupar que algum meme furtivo produzido por algoritmos, pago por um oligarca sinistro e oculto, passe a dominar seu gato. Ninguém domina seu bichano; nem você nem ninguém.”

Agora faça um teste: acesse suas mídias sociais e perceba quantas curtidas os vídeos de gatos recebem diariamente em qualquer delas…viralizam muito rápido. Não que você não deva curtir vídeos assim, mas quem está no controle afinal?

Em matéria recente do UOL foi apontado que estudos recentes apontam que mídias sociais causam depressão e ansiedade, principalmente nos jovens: “Há muito tempo a sabedoria popular e até alguns estudos científicos associam as redes sociais à maior incidência de depressão entre os jovens. Mas um novo estudo, conduzido por cientistas da Universidade de Columbia e publicado no Journal of Adolescent Health, mostrou que essa correlação não deveria ser senso comum. A conclusão deles é que entre as meninas não há associação entre o uso diário de redes sociais e depressão, enquanto para os meninos os resultados foram inconclusivos. “O uso diário da mídia social não captura as diversas maneiras como os adolescentes usam a mídia social, que pode ser tanto positiva quanto negativa, dependendo do contexto social”, diz a autora sênior professora associada de epidemiologia na Columbia Mailman School. “Pesquisas futuras podem explorar os comportamentos e experiências específicas dos jovens que usam as mídias sociais, bem como o envolvimento mais frequente com as várias plataformas”.

Então, agora você sabe que mídias sociais causam depressão e ansiedade, principalmente entre os jovens e inda que tem cura e você pode muitas vezes, não conseguir sair dessa sozinho. Na Empresa do Futuro estamos elaborando um Programa de Qualidade de Vida que pode te ajudar a perceber estes sintomas e também auxiliar na busca de ajuda médica e profissional. Fique antenado em nossos artigos sobre qualidade de vida e não espere para buscar ajuda profissional. Converse com aquele amigo próximo ou familiar que possa te acompanhar e te ajudar.

IMPORTANTE: Somente médicos e cirurgiões-dentistas devidamente habilitados podem diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis neste artigo possuem apenas caráter educativo.

Fonte: Site do UOL