O Plano estratégico de negócio para a Pequena Empresa: passo a passo*

O planejamento estratégico, mais do que a busca de um plano formal, é um rico processo de discussão de oportunidades e de análise da realidade da empresa.

O planejamento estratégico é uma grande oportunidade para construir, rever ou desenvolver a leitura da realidade de uma organização, onde leitura deverá ser crítica, coerente, completa, inteira, sistemática e compreensível, devendo ainda gerar confiança, segurança e clareza ao papel que a empresa quer assumir no mercado.

As empresas devem adotar o planejamento estratégico para implantar organização, direcionamento e controle; maximizar seus objetivos; minimizar suas deficiências e proporcionar a eficiência.

Como elaborar um plano estratégico para a pequena empresa passo a passo:

  • Definir o negócio: dar um significado único para as suas atividades da empresa, a fim de evitar que ela seja percebida de maneira imprecisa;
  • Definir a visão de futuro, com o propósito de criar a imagem da empresa em um estado futuro ambicioso e desejável, relacionado essa imagem com a máxima satisfação dos clientes;
  • Definir a missão. Missão tem como origem o vocábulo “mitere”, que significa, a que foi enviado. É a razão de ser da empresa;
  • Definir os valores ou princípios filosóficos que regem as ações e decisões da empresa, segundo os quais ela age.

Com base nas definições do negócio, visão, missão e princípios filosóficos da empresa, os seus lideres, juntamente com sua equipe de colaboradores, realizarão uma análise do ambiente.

Inicialmente as equipes deverão avaliar os fatores internos do ambiente organizacional, segmentando-os em pontos fortes e pontos fracos, avaliando, dentre outros aspectos: a estrutura organizacional; as práticas funcionais; os fluxos de informações; a gestão financeira e o controle da gestão.

Considerando-se que a empresa está inserida em um sistema mais amplo e é influenciada pelo entorno do qual faz parte, pois é afetada pelas transformações do entorno e contribui também pelo processo de transformação deste entorno, após analisar o ambiente interno, a liderança e componentes da empresa, dentro de um processo de planejamento estratégico, deverá proceder à análise do seu ambiente externo.

Para isso, é preciso observar o seu macro-entorno, constituído dos aspectos econômicos, sociais, políticos, legais, ecológicos, tecnológicos e culturais, bem como o entorno da empresa, que são aspectos externos que influenciam o seu comportamento, composto por clientes, competidores e fornecedores.

Na análise do ambiente externo avaliam-se as ameaças e oportunidades que podem impactar no plano estratégico de negócios para a pequena empresa:

  • Feitas as análises do ambiente interno e ambiente externo, devem-se estabelecer estratégias de longo prazo;
  •  conjunto de ações que se pretende desenvolver num horizonte temporal acima de 02 anos;
  • Planos de curto prazo: conjunto de ações que se pretende desenvolver num horizonte temporal de 01 a 02 anos; e
  • Metas: quantificação das ações dos planos para o cumprimento da missão da empresa.

Concluído o planejamento estratégico, resta monitorá-lo sistematicamente para que as empresas não voltem a ser levadas ao cotidiano caracterizado pela urgência e pela realização de atividades que não dão sentido à sua existência e que ainda ameacem a sua permanência em um mercado altamente competitivo.

Finalmente, deixamos a você a dica de procurar o Balcão SEBRAE da sua cidade ou estado e se informar sobre os seguinte cursos e apoio aos empresários: EMPRETEC, PROGRAMA ALI BRASIL MAIS, INCUBADORAS DE STARTUPS. Com certeza podem lhe abrir horizontes que você ainda não conhece.

Gostou de saber mais sobre o plano estratégico para pequena empresa? Na Empresa do Futuro prestamos serviços de consultoria na área de planejamento estratégico para novos negócios, totalmente voltado para a realidade da pequena empresa. Acompanhe nossas publicações semanais com dicas empresariais e entre em contato pelos nossos canais de atendimento. Teremos prazer em te ajudar.

Fonte:

*Isabel Ribeiro: Mestre em Gerenciamento Ambiental no Processo Produtivo com Foco em Produção Mais Limpa (Escola Politécnica – UFBA) e Assessora da Superintendência do Sebrae Bahia.

Site do SEBRAE NACIONAL

Gestão de Recursos Humanos na Pequena Empresa tem importância?

Uma organização, seja ela o tamanho que for, sempre envolverá pessoas!

Seja para realizar o pagamento dos funcionários, quanto repassar informações do dia-a-dia, apresentar novos colaboradores, promover a integração da equipe, há sempre um gestor de pessoas envolvido nessas atividades.

O primeiro passo para estruturar a política de recursos humanos é a conscientização e a apropriação desta ideia. Embora não exista, muitas vezes, a possibilidade de que uma pessoa atue somente nessa função, é importante que os próprios sócios da empresa se preocupem em realizar ações voltadas para os colaboradores.

Uma sugestão de início é analisar quais são os pontos críticos do ambiente, e planejar ações para melhorá-las. Pode até mesmo envolver uma pesquisa com os próprios funcionários, para saber o que eles esperam da empresa.

Na estruturação das informações, é importante descrever os processos e procedimentos, por exemplo, contratação de pessoas, orientação aos novos colaboradores, controle de benefícios.

A organização é fundamental para qualquer empresa, certifique-se que cada colaborador possui pastas específicas contendo os documentos pessoais, e se possível tenha todos estes documentos digitalizados no computador se possível.

Promover momentos de integração com a equipe só tende a melhorar o ambiente. Um exemplo é a implantação de um ritual de café da manhã em um dia específico da semana, ou a realização de reuniões semanais com os colaboradores. São ações simples e podem render bons resultados.

Por isso, a gestão de recursos humanos na pequena empresa tem importância que se torna relevante, principalmente se você quiser criar um diferencial competitivo no mercado, ter uma equipe dedicada e motivada só depende dos rumos que o seu planejamento estiver sendo bem efetuado e praticado.

Mas você deve ter tomar dois cuidados com esta questão, em minha opinião.

O primeiro cuidado é que o planejamento de recursos humanos para a pequena empresa é extremamente estratégico, mas deve ser de simples execução e levar em conta a área de atuação da empresa: serviços, comércio, indústria. Existem particularidades regionais que você deve observar e ter em mente para que o plano seja adequadamente executado.

O segundo cuidado é que você precisa escrever e documentar todos os pontos importantes que irão balizar a execução deste planejamento de gestão de recursos humanos. Não adianta nada ter um plano conceitualmente extraordinário e não executar de forma prática.

Veja um passo a passo para implantar um plano de gestão de recursos humanos em qualquer pequena empresa:

Definição de Valores Institucionais

Defina claramente quais são os valores institucionais que estão alinhados com o seu modo de pensar e agir. Uma dica muito importante é não copiar valores de grandes empresas só porque são agradáveis de ler. Vejo por exemplo pequenas empresas adotarem o jargão da Amazon “somos uma grande família”, mas na prática adotam procedimentos com seus funcionários que são de “arrancar os cabelos”.

Defina um Manual de Recursos Humanos

Faça um Manual de Recursos Humanos com estes valores e como eles balizam a seu relação de trabalho com seus funcionários. Você vai ter que pesquisar um pouco sobre legislação trabalhista para não criar conflito entre as partes. Defina por exemplo claramente quais são os motivos para advertência, suspensão e demissão por justa causa. Observe os preceitos contidos no artigo 482 da CLT.

Faça um descritivo de Cargos e Salários

Deixe claro quais são os cargos da sua empresa e níveis salariais, para que não tenha problemas de equiparação no decorrer do tempo, e nem surpresas de causas trabalhistas. Esse descritivo deve ser parte do Contrato de Trabalho, onde ambas as partes sabem de suas funções no campo do trabalho e suas relações.

Invista em Treinamento On Line

Você pode encontrar boas soluções gratuitas no mercado para a construção de competências em seus funcionários. Uma boa opção é a gama de cursos gratuitos oferecidos pelo SEBRAE de cada estado. Recomendo uma visita ao site do SEBRAE-SP e SEBRAE-PR. O importante é que você defina claramente uma política de treinamento interno, destinando algumas horas semanais para que seu funcionário faça este treinamento durante o horário de trabalho e não fora dele.

Já sabe o quão é importante a gestão de recursos humanos na pequena empresa? Na Empresa do Futuro fazemos o planejamento estratégico e dentre ele, o Plano de Gestão de Recursos Humanos com foco na pequena e média empresa. Quer saber mais a respeito? Entre em contato por nossos canais de atendimento que podemos te ajudar.

A importância da Mulher Empreendedora

Você já parou para pensar na importância da mulher empreendedora em nossas vidas? Verdadeiras heroínas, muitas vezes trabalham em turno dobrado: na empresa e no ambiente familiar, e olha…a grande maioria dá conta plenamente do recado.

As mulheres vêm lutando há anos por igualdade social e por mais espaço no mercado de trabalho. Mas, apesar dos grandes avanços e conquistas, ainda existem muitos desafios a serem enfrentados. Essa luta, entretanto, tem um importante aliado: o empreendedorismo feminino.

Dados da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), realizada pelo IBGE, mostram que cerca de 9,3 milhões de mulheres estão à frente de negócios no Brasil e que, em 2018, elas já eram 34% dos “donos de negócio”.

O GEM (Global Entrepreneurship Monitor), que é a principal pesquisa sobre empreendedorismo no mundo, com dados de 49 países, mostrou, em sua última edição (2018), que o Brasil ficou em sétimo lugar no ranking de proporção de mulheres à frente de empreendimentos iniciais, ou seja, aqueles com menos de 42 meses de existência.

Realidades transformadas

Além de contribuir para o crescimento da economia e para a criação de empregos, o empreendedorismo feminino transforma também as relações sociais. Quando mulheres alcançam a autonomia financeira, não precisam mais se submeter a relacionamentos abusivos e violentos, pois não dependem mais de terceiros para se sustentar.

As lideranças femininas têm também grande potencial transformador dentro das empresas, diversificando os pontos de vista na tomada de decisões e dando mais visibilidade para questões de gênero. Isso ocorre tanto no cotidiano com os colegas de equipe quanto na relação cliente/prestador de serviço.

Da mesma forma, empresárias empoderadas podem influenciar e inspirar outras mulheres, compartilhando suas histórias e ajudando-as a superar os obstáculos e desafios.

Principais desafios para mulheres empreendedoras

Mesmo com todo o cenário positivo de crescimento, ainda existem diversos avanços a serem feitos. Veja alguns dos principais obstáculos que as mulheres enfrentam durante suas jornadas empreendedoras.

    Preconceito

A discriminação no ambiente de trabalho e a diferença de oportunidades em relação aos homens ainda persistem. Porém, essa questão é algo que já vem sendo discutido ao longo dos anos e mudanças consideráveis já podem ser vistas.

    Dupla jornada

Além do preconceito, as mulheres precisam conciliar todas as suas responsabilidades da vida pessoal com a profissional. É desafiador, mas possível!

Por meio de uma gestão eficiente do tempo e com a divisão de responsabilidades entre os membros da família, a empreendedora encontrará mais harmonia entre os papéis que desempenha.

    Autoconfiança

O medo de falhar aterroriza muitas mulheres. Mas lembre-se: fracassar faz parte, desistir, não.

Para melhorar a autoconfiança, o ideal é procurar cursos que ajudem no desenvolvimento de habilidades técnicas e pessoais, para assim ter mais segurança nas tomadas de decisões.

Nós da Empresa do Futuro somos fãs destas heroínas e 60% do nosso quadro de colaboradores é formado por mulheres. Entendemos que não existem barreiras que justifiquem qualquer tipo de preconceito em relação a sexo, raça, cor, opção sexual. E então: qual a importância da mulher empreendedora na sua vida? Comente aqui neste artigo se você é fã!