Qual a diferença entre contratação PJ e CLT com carteira assinada?

O mercado de trabalho está em constantes mudanças, trabalhar por conta própria é o sonho de muitas pessoas pois traz mais liberdade e permite aumentar a renda a medida que você consegue trabalhar mais. Mas é super importante prestar atenção às modalidades de contratação mais indicadas para cada caso. Mas qual é a melhor forma de você oferecer o seu serviço? Quais são as principais Diferenças, Vantagens e Desvantagens entre contratação CLT e PJ? Confira!

Diferenças entre contratação CLT e PJ

CLT ou PJ: Quais são as diferenças?

A principal diferença entre CLT ou PJ é que no regime CLT você possui uma série de benefícios e carteira assinada, o que é mais seguro e estável, porém você terá um salário líquido menor. No regime PJ você recebe um salário líquido maior, porém deverá pagar por todos os benefícios do seu próprio bolso.

Carteira Assinada – CLT

A sigla CLT significa Consolidação das Leis do Trabalho. Isso quer dizer que o funcionário com carteira assinada tem direito a benefícios como férias remuneradas, 13° salário, licença maternidade, INSS e recolhimento do FGTS. Além disso, o funcionário ainda pode desfrutar de alguns benefícios que são disponibilizados diretamente pelos empregadores, podendo ser: vale-transporte, plano odontológico, plano de saúde, entre outros.

Embora o funcionário possua vários benefícios garantidos tanto pelo empregador quanto pelo governo, há um preço a se pagar por isso. Esse preço é descontado diretamente no salário de cada mês do empregado, sendo assim o salário é sempre menor do que o combinado na contratação. Além do desconto desses benefícios, em alguns casos há também descontos em imposto de renda, e vales que são usados pelos funcionários.

Geralmente esses descontos ficam em torno de 1/4 do salário registrado na carteira do funcionário. Ou seja, se na carteira está o salário de R$ 3 mil, o dinheiro que cai na conta do funcionário é próximo a R$ 2,5 mil.

Quando alguém trabalha com registro em carteira, também precisa ter rotina fixa – o que não acontece com prestadores de serviço que são PJ. O trabalhador CLT deve cumprir horário, registrando o início e o término da jornada, com intervalo para refeição e descanso.

Desta forma, o trabalhador que segue o regime da CLT possui regras mais rígidas, e embora receba alguns benefícios, tem o valor descontado.

CLT (Consolidação das Leis do Trabalho)

1. Contratação CLT

Podemos afirmar que a forma como a contratação é oficializada, ou seja, o acordo entre quem contrata e quem é contratado, é a diferença inicial entre os dois regimes trabalhistas.

No modelo CLT tradicional, o registro na carteira de trabalho efetiva o vínculo entre empresa e colaborador. Nesse caso você é um empregado com direitos garantidos por lei, mas as mesmas leis também permitem que o empregador tenha meios de controlar seu subordinado.

2. Estabilidade e autogerenciamento CLT

Não dá para negar que, de um modo geral, a sociedade brasileira entende estabilidade financeira e carteira assinada como sinônimos. Porém, veremos que não é exatamente assim.

Quando se trata de CLT a sigla já diz tudo: Consolidação das Leis do Trabalho. Todo empregado tem os direitos trabalhistas assegurados por ela. Entre eles estão as férias remuneradas, o 13º salário, FGTS, INSS, seguro desemprego, entre outros. Mas nem tudo são flores, já que alguns desses benefícios são descontados diretamente no seu salário.

3. Flexibilidade CLT

Rotina de trabalho inflexível não costuma ser uma realidade para quem é prestador de serviço.

No regime CLT a jornada é prevista por lei (8 horas diárias, 44 semanais), assim como a duração de intervalos e folgas, local de trabalho e descontos no salário caso o empregado não cumpra a carga horário prevista.

4. Oportunidades de carreira CLT

Com registro na carteira, você só pode trabalhar em uma empresa e o início e o desligamento são bastante burocráticos. No meio disso, vem o desejo de crescer profissionalmente e a constatação de que alguns lugares possuem ótimos planos de carreira, outros, infelizmente, nem tanto. Assim, seu desenvolvimento pode acabar prejudicado.

5. Responsabilidades CLT

Como falamos anteriormente, os direitos assegurados pela CLT são recolhidos diretamente no holerite, e, por isso, o salário nunca será o valor bruto da proposta inicial.

Os famosos descontos servem justamente para cobrir os gastos do governo com as garantias oferecidas ao trabalhador.

6. Principais Direitos da CLT:

  1. Carteira de trabalho assinada pelo empregador
  2. Férias remuneradas
  3. Adicional por hora extra
  4. Licença-maternidade
  5. Seguro-desemprego em caso de demissão
  6. FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço)
  7. INSS (Instituto Nacional do Seguro Social)
  8. 13º salário
  9.  Jornada de trabalho de até 44h semanais

Pessoa Jurídica – PJ

Nesse caso, o salário não tem desconto porque a Pessoa Jurídica é uma prestadora de serviço sem vínculo com a empresa. E é por este motivo que o PJ também não tem nenhum dos benefícios do CLT.

Trabalhar como pessoa jurídica pode ter as suas regalias, como poder fazer seu próprio horário, trabalhar sem a presença de um patrão, e receber de acordo com as suas realizações. Isso porque quem trabalha dessa forma não possui um salário fixo, podendo sempre ganhar mais do que o esperado.

Mas nessa forma de contratação,  o trabalhador precisa se dedicar e manter uma disciplina de trabalho. Embora esse tipo de profissional não tenha uma rotina fixa de trabalho, ele ainda precisa seguir tudo que for acordado entre ele e o contratante, podendo simplesmente exigir as mesmas coisas que exige de um funcionário que trabalha com carteira registrada. A diferença está na forma de pagamento de cada um e nas obrigações que cada um tem.

O que devo fazer para abrir o meu próprio negócio?

Sou empreendedor há exatos vinte anos e vou falar de pontos que considero importantes quando você for pensar em abrir o seu próprio negócio, para que funcione como um passo a passo e bússola para o seu caminho. É claro que não sou um grande guru e nem quero te vender um curso milagroso na internet, porque infelizmente, hoje é o que mais vemos no mundo digital.

Perfil do Empreendedor

O primeiro ponto que considero essencial é você saber se possui perfil de um empreendedor. Muitas pessoas saem de carreira ótimas na empresa, achando que vão se dar bem no ramo dos negócios, mas descobrem que não é muito bem assim. As vezes suas carreiras e comportamentos estão ancorados em cargos de estabilidade e no Brasil não é muito bem assim. Outro fator que você deve medir é o quanto você acha importante o significado de uma marca. Dessa forma, talvez seja mais tranquilo investir em uma franquia consolidada no mercado nacional. As opções são muitas, então faça uma pesquisa detalhada e um planejamento para saber se os seus recursos serão bem investidos, porque fora a taxa de franquia, existem royalties que o negócio deverá pagar, além de toda a infra-estrutura e padrões que você deverá construir de acordo com as exigências do franqueador.

Saiba que negócio abrir

Você quer se tornar um empreendedor mas não sabe por onde começar ou que negócio abrir? Busque inicialmente fazer uma pesquisa no SEBRAE da sua cidade. Então, confira os menus Ideias de Negócios e Tipos e Ramos. Confira sugestões de como ganhar dinheiro, descubra o que é preciso ter para montar um negócio e veja como o Sebrae classifica e apoia a atividade escolhida.

EMPRETEC

Busque urgentemente orientações sobre o EMPRETEC do Sebrae na sua região. É um curso de imersão que lhe trará insights poderosos sobre as Competências Habilidades e Atitudes (CHA) dos empreendedores de sucesso no mundo inteiro, com casos surpreendentes no Brasil. Para citar dentre muitos empresários, a Luiza Trajano participou há mais de duas décadas e veja o caso da MAGALU.

Reúna informações sobre o negócio

Em seguida, você precisa coletar informações para dar subsídio consistente à criação da empresa, pesquisando dados sobre:

  • Mercado
  • Finanças
  • Marketing
  •  Localização do empreendimento

Organize-se

A quarta iniciativa é organizar as informações coletadas. Ao conhecer o mercado você conseguirá construir o plano de negócios e definir estratégias para posicionar corretamente a sua empreitada.

Como obter crédito

Para obter crédito, você pode precisar de dicas de gestão de dinheiro e de como conseguir auxílios financeiros para as suas necessidades profissionais. Você precisa pensar nos seguintes tópicos:

  • Fornecedores e os prazos de pagamento.
  •  Financiamentos e análise das necessidades.
  • Renegocie o pagamento de empréstimos.
  •  Qual o melhor financiamento para o seu negócio.
  •  Que garantias a empresa deve apresentar para obter crédito.

Coloque a mão na massa

A última etapa é registrar o negócio e torná-lo realidade. Saiba o que é necessário para formalizar o empreendimento. Neste quesito podemos te ajudar. Prestamos serviços de abertura de empresas para todos os tipos e ramos de negócio. Um fato muito importante que a maioria dos empresários desconhece é que precisa consultar um contador antes do aluguel da sede do negócio, por exemplo. Existem as vezes restrições de atividades que precisam ser descobertas antes da assinatura do contrato de locação (é uma etapa anterior ao contrato).

Fonte: Site do SEBRAE-GO, Site do SEBRAE Nacional Flávio Freitas é sócio fundador da Empresa do Futuro.

Por que devo entender o básico de custos de produtos?

O custo é o gasto económico que representa a fabricação de um produto ou a prestação de um serviço. Ao estabelecer o custo de produção, é possível determinar o preço de venda ao público do bem em questão (o preço ao público é a soma do custo mais o lucro).

Formação de preço: o que é isso?

O cálculo da formação de preço de um produto ou serviço deve considerar alguns fatores, tais como o investimento realizado para criar e/ou oferecer a mercadoria, ou para que o serviço seja executado. Confira alguns fatores sobre preço de venda de um produto ou serviço que devem ser levados em conta:

  1. Custos de produção;
  2. Salários de funcionários;
  3. Despesas fixas e variáveis;
  4. Lucro que se espera alcançar;
  5. Valores que a concorrência pratica etc.

Veja que os valores que a concorrência prática é a última etapa do processo, e por que será? Muitas vezes no cálculo do custo do produto descobrimos que os principais concorrentes podem ter um preço melhor porque já escalaram quantidade de venda, conseguindo assim ganhos substancias em matérias primas ou comercialização de produtos, o que pode tornar a sua iniciativa inviável. Então a idéia é muito importante, mas você precisa entender se consegue escalar as suas vendas para fazer frente à concorrência.

Margem de contribuição

Margem de Contribuição é a definição de quanto a empresa quer ter de lucro com a venda do produto. Indica o quanto sobra das vendas para que a empresa possa pagar suas despesas fixas e gerar lucro, demonstrando também quais são os custos de produção e/ou necessários para a prestação do serviço da empresa e, o valor final de venda para o cliente. Ao final de um período de análise, é possível saber quanto a empresa está ganhando em cada processo.

Outro ponto positivo dessa técnica é que a empresa consegue saber se a sua margem de lucro para determinado produto está alta ou baixa, ao mesmo tempo que proporciona maior flexibilidade ao negócio. Quando a empresa quer se tornar mais competitiva, por exemplo, pode mexer na margem de contribuição ou até ganhar mais usando a mesma técnica.

Como calcular a margem de contribuição

Para calcular a margem de contribuição você precisa de três fatores: PV= preço de venda; CV= custo variável; e DV= despesa variável. Utilize a seguinte fórmula para encontrar o valor monetário da margem de contribuição: MC (Margem de Contribuição) = PV – (CV + DV) Ou seja, se o custo de produção é R$ 70 e a empresa quer ter 100% de lucro, o preço de venda será R$ 140.

Markup

Diferentemente da margem de contribuição, o markup não se baseia no quanto a empresa quer ter de lucro, mas sim em uma estimativa. A empresa determina uma margem que deve acobertar as despesas de produção e ainda retorne o lucro esperado.

Como fazer o cálculo de markup

O cálculo de markup é feito da seguinte forma: Markup = 100 / [100 – (DV + DF + LP)] DV = percentual das despesas variáveis; DF = percentual das despesas fixas; LP = percentual do lucro desejado. Os percentuais correspondem a cada unidade de produto ou serviço e ajudam a definir o preço final. Nesse caso, se para produzir um determinado item a empresa tem 15% de despesa variável, mais 20% de despesa fixa e pretende ter um lucro de 25%, a fórmula será: Markup = 100 / [100 – (15 + 20 + 25)] Markup = 100 / [100 – 60] Markup = 100 / 40 Markup = 2,5 Seguindo o markup, um produto que tem custo unitário de R$ 50 deve ser vendido por R$ 125.

Pesquisa de preços

A pesquisa de preços é um dos métodos mais simples. Consiste em fazer um levantamento dos preços que os concorrentes estão praticando na venda de produtos iguais, semelhantes ou da mesma categoria. O método pode ser usado tanto para alinhar os preços da empresa ao do mercado ou como uma estratégia de diferencial. Para começar, será necessário definir quais são os concorrentes que terão seus preços avaliados. Deve-se tirar da lista aqueles que têm preços muito diferentes – muito altos ou baixos. Em seguida, a empresa deve acompanhar os preços dos concorrentes em momentos diferentes. Isso vai permitir que a análise seja mais precisa. A partir dessas informações, a empresa deve encontrar as médias dos preços e destacar as diferenciações. Utilizar esse método requer alguns cuidados, por isso a pesquisa de preço não deve ser usada de forma isolada. Além de levar em consideração os preços dos concorrentes, também é necessário verificar os custos de produção interna na hora da formação de preço. Esses fatores podem influenciar não só na formação de preço de venda do seu produto, mas também em sua produção, isso ocorre porque se foi identificado que o poder de compra do consumidor está baixo, é preciso buscar alternativas para baratear a produção e conseguir reduzir os preços. Também, a empresa pode considerar reduzir os preços momentaneamente ou oferecer descontos apenas para não perder vendas.

Lembre-se que o planejamento financeiro é a chave para entender, classificar e revisar todo custo da sua empresa. Através dele fica mais fácil fazer, não só o gerenciamento de custos, mas também, de todas as outras necessidades financeiras da organização. Estar atento ao mercado, acompanhar as tendências e a economia será fundamental para a formação de preço dos seus produtos. Precisa de ajuda: temos uma equipe de consultores na área financeira que podem desenvolver um estudo personalizado para o seu negócio atual ou buscar formas de correção do seu cenário atual. Se precisar, entre em contato por nossos canais de atendimento. Estamos aqui para te ajudar.

Fonte: Site do Sebrae-SC